Falta-me um empurrãozinho

Escrevem-me muito com metáforas do género, "o teu blogue é uma pedra". Ou, "ainda não consegui parar de me rir com aquela tua frase tal e tal". Ou ainda, "para quem trabalha numa fábrica, deixa lá que tens mais lógica que o meu prof. de História da Cultura (se calhar é um aluno do Rui Zink!).
São comentários que me mostram por que não progrido na blogosfera e o meu blogue nunca será convidado para nada de verdadeiramente blogotrendy.
O que eu queria era que me escrevessem "ah, os seus textos apresentam interessantes dialécticas"; "Ah, percebe-se que a Isabela é senhora de capacidades de expressão ultra-expressivas"; "Ah, as suas citações de grandes autores levam-me a concluir tratar-se de uma mulher superiormente culta, com esmerada educação conservadora, de boas famílias."
No mínimo, caros leitores, dirijam-me adjectivos como magnífica, incomparável, inimitável e até mesmo sagrada. Não será demais. Agora, "é uma pedra!"; "Não consegui parar de rir"! Por favor!
É que em Portugal, sem família e lobis, ou sem o empurrãozinho da seriedade e suprema contenção não se chega a lado nenhum! E nós precisamos todos da comidinha no prato!

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