Quanto custa o tal 2666?

Também sou bloguista, e portanto também quero entrar na polémica blogosférica que rodeia o recentemente traduzido 2666, de Roberto Bolano.
Para começar, parece-me muito bem que Soraia Chaves tenha sido convidada para ler excertos da obra no seu lançamento, e que se distribuíssem croquetes e margueritas entre leituras. Seja a obra realmente interessante e não há croquete nem coqueteile capaz de lhe manchar a moral.
Se para o lançamento do meu caderninho me dessem a escolher entre excertos lidos pela Soraia Chaves ou por um conceituado crítico da praça, escolheria a Soraia sem hesitações. Primeiro, porque é gira. Segundo, porque sendo assim tão gira reuniria as condições necessárias para me ajudar a vender a primeira edição logo no lançamento (falarei sobre o assunto com o meu agente).
Também não me incomoda ler uma obra que está na moda e já passou pela vista de 11 milhões de leitores. É verdade que não li certos títulos que compõem a memória literária da humanidade, e constam de todas as listas de mesa de cabeceira de letrados assumidos, títulos esses que me absterei de revelar, tentando não me afundar ainda mais no submundo da marginalidade literária, mas há uma explicação: não li porque eram uma seca!
Portanto, a questão determinante, no meu caso, a que decidirá se lerei o livro, e quando, explica-se rapidamente: quanto é que a coisa custa?

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