Mais um exercício de humildade pública

O Alvim é lindo e diverti-me imenso. O Caderno ganhou o prémio Monstro - Livro do Ano.
Achei justo. Estava cheia de medo que o atribuíssem à recente-famosa História de Portugal de
Rui Ramos, Bernardo Vasconcelos e Nuno Gonçalo Monteiro. Ainda se fosse aos meus restantes concorrentes singulares, calava-me, mas, sinceramente, um livro escrito por três homens?! São precisos três homens para redigir uma única e triste história na qual se vêem constrangidos a conjugar, em todos os tempos e modos, simples e compostos, os verbos perder, desistir, entregar, renunciar, condescender, recear, temer, evitar, contornar, silenciar, dobrar a espinha... Pensando melhor, acho que lhes vou enviar por correio a medalha.
Aqui deixo, para vosso gáudio, um breve apontamento fotográfico da sessão, devidamente legendado, e espero-vos, amanhã, na FNAC do Norte Shopping, seja lá isso onde for.



O Alvim perguntando-me como vivi a Guerra Colonial (ainda não leu o livro - as miúdas, as miúdas...)

Contando uma história na qual revelo que o prémio Monstro do Ano me foi premonitoriamente anunciado nos corredores do liceu.

Fernando Alvim esmagado pela minha verve.

Carinha laroca!

O meu marido desde há 20 anos (lamento só o assumir agora!)


Manuel João Vieira cantando letras nas quais usa vocabulário vernacular muito semelhante ao do Caderno.


Linda, fulgorosa, jovial: um monstro sagrado momentos antes da atribuição da medalha.

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