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Comecei a escrever cartas para o éter desde que me instalaram internet em casa. Escolho um endereço de email ao acaso, e envio uma pergunta, uma ideia, uma palavra ao feliz contemplado. "Os dias de chuva são calmos." "Sinto-me mesmo muito cansada." "Não me peças para viver de novo: teria de declinar a oferta". Tão simples quanto isto. Claro que ninguém me responde. Nunca ninguém me respondeu. Não estranho. O éter não costuma dar resposta.

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