Alentejo

A Margem Sul continua, graças a Deus, cheia de alentejanos de 1ª, 2ª e 3ª geração. Gente que veio lá de baixo à procura de vida mais certa com o salário da fábrica, e que se foi instalando de Almada a Paio Pires, Barreiro, Montijo, Alcochete, conforme a localização da indústria onde arranjava trabalho. No meu bairro há imensos, e juntam-se todos no café Colina falando da sua terra natal, sobre como aquilo é o céu na terra, e mais o gaspacho e a azeitona. Hoje, enquanto lia no Público que os movimentos de extrema-direita crescem solitários pela internet, grande novidade!, apanhei este expressivo fragamento de conversa entre duas alentejanas de 1ª e 2ª geração:
1ª geração - Lá em baixo no Alentejo é que é bom.
2ª geração - Sabe o que é que há de bom no Alentejo agora, D. Deolinda?! As sombras! As sombras dos chaparros.

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