Quantos homossexuais leram este texto?

O Metro de Lisboa não aceitou publicidade de uma empresa de encontros para homens cujo anúncio mostra dois indivíduos do sexo masculino, jovens e belos, prestes a trocar qualquer coisa que parece um beijo - nunca se sabe, podem estar apenas a arfar de cansaço.
A comunidade on line insurge-se, naturalmente, porque temos todos a mente muito aberta. Contudo, se o que se questiona é um preconceito sexual que se tornou inaceitável, convém ir mais longe, até porque estamos fartos de insurgências de segunda categoria: quantos homens que beijam outros homens ou que namoram ou vivem com outros homens ou que têm mulher e filhos e se vêm, clandestinamente, em sítios públicos, no corpo de outros é que trabalham no Metro de Lisboa? É isso que quero saber: quem são os professores, médicos, juízes, polícias, administrativos de topo, homens das obras, auxiliares de ação educativa, etc., etc. que andam por aí atracados a pessoas do mesmo sexo? Façam-me o favor de se inscreverem numa lista, por favor, para que o público do Metro de Lisboa, que poderia ficar chocado com a fotografia do linguado homossexual, se elucidar de uma vez por todas e ter um acidente vascular cerebral, se for caso disso.
Se é para mudar mentalidades, mude-se à bruta, que estou farta de paninhos quentes.
Deixo este poste com os comentários abertos para que possam começar a inscrever-se. Dou uma ajuda no discurso. Opção a: não dou facadinhas e sou contra; opção b: não dou facadinhas, mas gostava de dar com meninos/com meninas/com o que vier à rede, tanto faz, tenho muito boa boca; opção c: dou facadinhas dos dois lados, mas é cansativo/não é nada cansativo; opção d: dou facadinhas com outros meninos/meninas muito de vez em quando/sempre que posso; opção e: dei facadinhas, mas agora vivo com um(a) marmanjo(a) há x anos e já não o posso ver; opção f: tema livre.

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