Corpo adormecido

Acordei às sete com um toque na campainha, apenas um. A cadela não ladrou. Esperei o segundo. Não veio. Aguardei que tocassem para outros apartamentos. Não tocaram. Adormeci.
Voltei a acordar às nove, com um pip. Era o barulho do despertador, mas uma única vez. Um único pip proveniente de um mecanisno que não havia ligado na noite anterior. Que estupidez, pensei. Acordar para quê?! E dormi ainda uma hora, já sem a doçura do sono solto e sem dono.
O cérebro insiste em acordar-me o insatisfeito corpo adormecido, sem que eu compreenda para que destino.

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