E-books, não, obrigada!

Tive uma conversa com os meus colegas sobre os e-books. Disse-lhes que jamais leria um livro nesse formato. Jamais é exagerado, porque leio livros de 100 páginas em pdf. Maiores nunca experimentei.
Apesar de o ter feito, devo dizer que não gosto. Prefiro o livro. Argumento com as notas, os sublinhados. Respondem-me que pode fazer-se no e-book, com mais limpeza. Digo que não é o mesmo. Acredito, já vi exemplos, mas não. Não será a minha caligrafia. Não sentirei a grafite do lápis de ponta macia, bem afiado, raspando a textura do papel.
Não sou nada retrógrada. Acho que os e-books estão muito bem, mas quero continuar com os meus livros, mesmo pesados, chatos de ler na cama, apenas porque a forma como os leio me agrada totalmente, me serve mesmo tendo de adaptar o meu corpo ao seu volume. Não quero um e-book. Por favor, não me tirem o papel. Mesmo os jornais, por favor!

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