Um do outro
O meu pai não tinha o anelar
da mão esquerda. Foi-lhe amputado por uma máquina tipográfica quando era
adolescente. Eu mexia-lhe muito no coto e perguntava-lhe, não
te doeu? Não dei por nada. Só parei de
trabalhar quando vi a mão cheia de sangue.
Estou sempre a contar as mesmas histórias.
Estou sempre a contar as mesmas histórias.