Vergílio, foste professor mesmo na altura certa
http://www.publico.pt/n1587113
Só queria dizer que não me importo nada que me avaliem pelo sucesso dos meus alunos. Eles até vão progredindo de ano para ano. E nos profissionais e nos cefes também. Devagarinho, devagarinho. O que eu não quero é preencher papéis nem relatórios nem pagar do meu bolso ações de formação nem ser convocada para reuniões onde se discute o sexo dos transsexuais nem andar à bulha com os meus colegas porque existe um plafond de classificações máximas.
Para dizer a verdade, estou-me nas tintas para a avaliação que me queiram atribuir, o que eu quero é trabalhar menos horas e arranjar tempo para escrever, na tentativa de me alienar à escravatura existencial, como na altura do Vergílio Ferreira. Ah, isso é que eram tempos! Um professor lecionava a martelo, dava as notas, pirava-se e podia ir ser artista para outra freguesia.
Só queria dizer que não me importo nada que me avaliem pelo sucesso dos meus alunos. Eles até vão progredindo de ano para ano. E nos profissionais e nos cefes também. Devagarinho, devagarinho. O que eu não quero é preencher papéis nem relatórios nem pagar do meu bolso ações de formação nem ser convocada para reuniões onde se discute o sexo dos transsexuais nem andar à bulha com os meus colegas porque existe um plafond de classificações máximas.
Para dizer a verdade, estou-me nas tintas para a avaliação que me queiram atribuir, o que eu quero é trabalhar menos horas e arranjar tempo para escrever, na tentativa de me alienar à escravatura existencial, como na altura do Vergílio Ferreira. Ah, isso é que eram tempos! Um professor lecionava a martelo, dava as notas, pirava-se e podia ir ser artista para outra freguesia.